Resenha de “Orgulho e Preconceito”: Por Que o Clássico de Jane Austen Continua Tão Viciante?

Por Mari 💗

ALERTA DE SPOILERS (Por Matt 😁 – o alerta, não os spoilers)

Você já se perguntou por que um romance escrito há mais de 200 anos ainda domina as listas de favoritos, inspira filmes e faz a gente suspirar? A resposta está em uma combinação perfeita de ironia social, personagens inesquecíveis e a química eletrizante entre Elizabeth Bennet e o misterioso Sr. Darcy.

“Orgulho e Preconceito”, a obra-prima de Jane Austen, não é apenas uma história de amor. É um mergulho ácido e divertido na sociedade do século XIX, com lições surpreendentes sobre julgamento, classe e a complexidade do coração humano.

Nesta resenha completa, vamos desvendar os segredos por trás desse livro que se tornou um pilar da literatura mundial. Prepare-se para se apaixonar (e se irritar) novamente!

Página-título da primeira edição, 1813.
Fonte: Wikipédia.

A Caça ao Marido: Vida e Expectativas da Família Bennet

A trama central começa no início do Século XIX na Inglaterra rural, e explora as complexidades sociais e as expectativas matrimoniais da época. A história gira em torno da família Bennet, composta por cinco irmãs, cujas vidas são dominadas pela busca por casamentos vantajosos para garantir seu futuro (já que a falta de herança era um problemão!).

A protagonista é Elizabeth Bennet, uma jovem inteligente, espirituosa e independente, mas propensa a tirar conclusões precipitadas. Quando o rico e solteiro Sr. Bingley e seu ainda mais abastado e orgulhoso amigo, Sr. Darcy, chegam à vizinhança, o burburinho toma conta e o jogo do cortejo começa.


Primeiras Impressões e a Fúria do Preconceito

O Sr. Bingley rapidamente se encanta pela irmã mais velha de Elizabeth, a doce e bela Jane Bennet. No entanto, o Sr. Darcy, com sua postura reservada e aparentemente arrogante, causa uma péssima primeira impressão em Elizabeth. Ela o considera presunçoso e desagradável, especialmente após ele desprezá-la em um baile.

Os mal-entendidos só pioram com a chegada do Sr. Wickham, um charmoso oficial que conta a Elizabeth uma história de como foi injustiçado por Darcy, solidificando ainda mais a aversão e o preconceito de Elizabeth por ele. O palco está montado para um dos maiores conflitos da ficção: o confronto entre a inteligência de Elizabeth e a arrogância de Darcy.


A Carta Inesperada: O Fim das Ilusões

Para a surpresa de Elizabeth, o Sr. Darcy, apesar de toda a hostilidade mútua, desenvolve sentimentos por ela e a pede em casamento. Elizabeth, chocada e furiosa com o pedido, o rejeita veementemente. Suas acusações? Ter prejudicado a felicidade de Jane e o Sr. Bingley, além de ter sido cruel com Wickham.

Darcy, então, escreve uma carta a Elizabeth, explicando suas ações. Ele revela que separou Bingley e Jane por acreditar que o afeto de Jane não era genuíno (um erro de julgamento), e que Wickham era, na verdade, um caluniador e mau-caráter. Essas revelações são o ponto de virada, forçando Elizabeth a desmantelar seus próprios preconceitos.

Capa do filme “Orgulho e Preconceito”, de 2005.

O Amadurecimento e o Amor Genuíno

Os eventos que se seguem testam a honra e o caráter de todos os envolvidos, culminando em uma situação de crise que atinge diretamente a família Bennet. É nesse momento que o leitor descobre a nobreza do caráter de Darcy e a profundidade da mudança em Elizabeth.

Ambos precisam, de maneiras diferentes, superar seu “orgulho” (o de Darcy em relação à sua posição social e o de Elizabeth em relação à sua inteligência) e seus “preconceitos” para finalmente reconhecerem o amor um pelo outro. Este clássico é uma celebração do amor que supera as barreiras sociais e as primeiras impressões equivocadas.

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