Sabe aquela sensação de terminar um livro e, em vez de respirar, você já está freneticamente procurando o próximo volume, como se o mundo fosse acabar amanhã? Se a resposta for sim, bem-vindo ao clube dos obcecados por sagas literárias! E se a resposta for não, cuidado: você ainda não encontrou a saga certa para te prender.
Mas por que a gente se joga de cabeça nesses universos e se recusa a voltar para a realidade? Acredite, não é só porque J.K. Rowling ou Tolkien são gênios (embora eles sejam!). A resposta é mais profunda e um pouco… científica.

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Onde está a mágica? (Spoiler: é a construção de mundo!)
A primeira razão é a construção de mundo. Um autor de saga não está apenas escrevendo uma história; ele está construindo um planeta inteiro, com mapas, regras, línguas e até moedas. Quando você se afunda em Westeros, de As Crônicas de Gelo e Fogo, não está apenas lendo sobre dragões e batalhas; você está aprendendo a geografia, a política e as fofocas das casas nobres. Ou, se for fã de Senhor dos Anéis, você sabe que o caminho para Mordor não é uma caminhada no parque.
Essa imersão total faz com que a gente sinta que está voltando para casa a cada novo livro. A jornada do herói se mistura com a nossa, e de repente, a gente está torcendo pelo Frodo, pelo Kvothe ou pela Katniss como se fossem nossos melhores amigos.
O poder do “só mais um capítulo”
E aí vêm os personagens. Uma saga nos dá tempo de ver os protagonistas crescerem, cometerem erros e se transformarem. Acompanhar a evolução de Cormoran Strike, de um detetive aspirante a um Sherlock Holmes moderno, é uma experiência que nos faz sentir parte do processo. E o que dizer da Katniss, de Jogos Vorazes, que se torna o símbolo de uma revolução? O desenvolvimento de personagem cria um laço tão forte que a gente se importa de verdade com eles.
E no final de cada livro, o que os autores fazem? Eles atiram um balde de água fria na gente com um gancho que nos faz gritar internamente: “COMO ASSIM ACABOU?!”. Esse cliffhanger é a arma secreta que nos obriga a comprar o próximo livro. Nosso cérebro simplesmente não consegue viver com a história pela metade.
A comunidade e o ritual de leitura
Por último, mas não menos importante, tem a comunidade. Ler uma saga popular é como fazer parte de um fã-clube gigante. A gente se encontra para discutir teorias (e errar a maioria delas), para reclamar do final de um livro ou para celebrar o lançamento de uma adaptação. Essa conexão com outros leitores transforma a leitura em um evento social.
No fim das contas, a paixão por sagas é um combo de imersão, apego a personagens e o prazer de fazer parte de algo grandioso. É a nossa maneira de viver um milhão de vidas diferentes, sem sair do sofá. E você, qual saga te roubou o sono recentemente? Deixe sua opinião aqui nos comentários!
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